quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Campanha Praias e Rios 2010

Painel pintado próximo às margens do rio Paramopama, de autoria de Gladston Barroso em parceria com alunos do Colégio Padre Gaspar Lourenço (Foto: Cleverton Silva, 2009).

Pelo terceiro ano consecutivo, a campanha Praias e Rios também será realizada em São Cristóvão, simultaneamente a ações em Aracaju e algumas outras cidades sergipanas. O evento é influenciado pelo dia mundial de limpeza de rios e praias, realizado desde 1986 ao redor do mundo( saiba mais a respeito aqui).

A mobilização na cidade, que já era expressiva, parece atrair mais parceiros este ano. Em 2010, é necessário repetirmos esta boa ação em prol do Paramopama, com expectativa de que outras comunidades também zelem pelos recursos hídricos e pelos meios que os cercam.

A ação será realizada no domingo (28-11), a partir das 9h, nas proximidades da antiga Fábrica São Cristóvão.

Confirmo a minha presença e deixo algumas fotos de minha autoria da campanha em 2009:

Crianças ribeirinhas brincavam no Largo da Ponte.

E os voluntários limpavam o rio como podiam.

Maristela, do Oxogum Ladê, conversava com um ribeirinho que elogiava a iniciativa.

Na Mata da Pratinha, Adevanilson encontrou embalagens de produtos químicos descartados nas margens do Paramopama.

Apesar da poluição, ainda há fontes limpas, como a da bica, muito usada pela comunidade para usos domésticos e lazer.

O Paramopama revela a arte por trás da cultura pesqueira.

O resultado de uma manhã de trabalho: menos lixo no rio e o mais importante, mais pessoas sensibilizadas com a problemática da poluição (Foto: desconhecido).

Cleverton Silva

domingo, 21 de novembro de 2010

Círculo dos Ogãs: São Cristóvão Comemora o Dia da Consciência Negra Mostrando Fortes Laços com a África

Logomarca do evento.

O dia 20 de novembro de 2010 teve uma digna celebração à consciência negra. Movidos pela necessidade de melhor conhecer comunidades com raízes na cultura africana em São Cristóvão o IPHAN, o Museu Histórico de Sergipe, a Prefeitura de São Cristóvão e Governo de Sergipe realizaram o Círculo dos Ogãs: Africanidade e Resistência em São Cristóvão.

Pela manhã a programação ocorreu na Igreja N. Sra. do Rosário dos Homens Pretos, igreja erguida em meados do Século XVIII para receber os negros praticantes do catolicismo. Lá foi celebrado um ato ecumênico, e logo após um estudioso descreveu elementos de africanidade na decoração da igreja.

No auditório do Museu Histórico de Sergipe houve mesa redonda. Na imagem, Aglaé Fontes fala ao público (Foto: Cleverton Silva, 2010).

Às 14h, a programação seguiu com mesa redonda coordenada por Thiago Fragata. As pessoas convidadas para debater o tema Africanidade e Resistência: Cultura, Direitos e Cidadania foram Aglaé Fontes (Sec. Municipal de Cultura e Turismo), Martha Costa (UFS), Reginaldo Flores (Oxogum Ladê), Fausto Valoir (Promotor do MP em Aracaju), Pedro Neto (Coordenador de Políticas Públicas para a Igualdade Racial do Governo de Sergipe) e representante do IPHAN.

Das discussões vieram a público dados muito importantes. O IPHAN apresentou resultados de uma reforma de sede de terreiro em Laranjeiras, município reconhecido por fortes traços da cultura africana. Trata-se da reforma da casa de Herculano, escravo vivente no século XIX que introduziu o culto Nagô na cidade. Como primeira sede do culto Nagô na cidade, a reforma do prédio foi possível graças aos recursos do IPHAN somados aos recursos obtidos pelas lideranças do culto através de projeto. Graças a este esforço, o culto continua a acontecer no local.

Martha Costa, da UFS, expôs comunicação demonstrando os percalços na trajetória da população negra em busca de aceitação e legitimação dos costumes da população negra na sociedade. O Promotor Fausto Valois, baiano mas que vive em Sergipe abordou situações do cotidiano, disse ter orgulho da sua cor e sua origem, uma família negra, muitos atuam no meio jurídico. O Promotor disse que em Salvador, importante berço da cultura afro-brasileira, já passou por casos de discriminação, e que a sociedade precisa, cada vez mais ser igualitária e menos preconceituosa. Fausto Valois disse ainda que, assim como a Igreja Católica fica isenta de alguns tributos, os cultos de matriz africana também possuem este direito. Vale lembrar, de fato, que o Estado Brasileiro é laico, ou seja, há a liberdade de culto e religião, bem como uma não se sobrepõe à outra em direitos ou deveres.

Fausto Valois durante exposição (Foto: Cleverton Silva, 2010).

Logo após, o Professor Reginaldo Flores, falou em nome do Oxogum Ladê, organização social local que age em parceria em várias iniciativas na cidade, inclusive na campanha da candidatura da praça, e que também age em ações de preservação dos cultos afro-brasileiros e em atividades ambientalistas. Remetendo à sua ancestralidade com líderes espirituais de raiz africana, Flores disse que o Oxogum Ladê é uma forma de honrar as suas tradições. Ao final, Pedro Neto, da Coordenadoria de Políticas de Igualdade Racial do Governo de Sergipe apresentou a estrutura do setor, algumas ações já desenvolvidas e disse que a estrutura está prestes a ser ampliada para melhor atender aos anseios da população negra, o seu público-alvo.

Na Praça São Francisco, patrimônio de todos, a africanidade mostrou a sua força em São Cristóvão  (Foto: Cleverton Silva, 2010).

Ao final da tarde, houve ainda o cortejo pelas ruas do Grupo Cultura da Senzala, batucando ao ritmo da música baiana. Na Praça São Francisco, foi feito o Círculo dos Ogãs, que encerrou o evento na Praça São Francisco, onde os participantes expressaram a força da sua cultura através de cantos e danças, apreciando ainda o belo luar que anunciou a noite na cidade. Houve ainda o lançamento da Exposição Arte In África, no Museu Histórico de Sergipe, que pode ser vista a partir de terça-feira (23-11).

Vejam algumas fotos abaixo:

Frontão da Igreja do Convento São Francisco (Foto: Cleverton Silva, 2010).

A Igreja, cruzeiro e nova iluminação (Foto: Cleverton Silva, 2010).

Na foto, Maria da Glória com filho nos braços e Marcelo Rangel, Secretário Adjunto de Estado da Cultura (Foto: Cleverton Silva, 2010).

Pose para a foto antes de voltar para casa (Foto: Sérgio Alex, 2010).

Cleverton Silva

domingo, 14 de novembro de 2010

Introdução do Meu Projeto de Dissertação


Há um bom tempo sem postar no blog, decidi expor o meu pré-projeto de pesquisa que estou propondo ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema), que é um dos cursos de Mestrado da UFS. Nos meses de outubro e novembro, tive que dar conta de uma série de etapas do processo de seleção: inscrição, apreciação do pré-projeto, prova dissertativa sobre a questão ambiental, prova de língua estrangeira (no meu caso, o espanhol), apresentação do pré-projeto e análise do currículo Lattes.


Agora, só resta a mim e aos demais concorrentes esperar o resultado dia 16 de dezembro. Pelo que sei, disputo uma vaga com três pessoas. Abaixo, exponho o conteúdo do Pré-Projeto:


SÃO CRISTÓVÃO NO SÉCULO XXI: O DESAFIO DO ECOTURISMO NA CIDADE PATRIMÔNIO DE SERGIPE

1 INTRODUÇÃO

Este projeto tem por finalidade apresentar uma proposta de trabalho dissertativo que tenha como objetivo principal construir uma proposta de desenvolvimento do ecoturismo para a cidade de São Cristóvão, mais precisamente na parte baixa da cidade, em locais que abrangem o rio Paramopama em seu trecho urbano, onde há resquícios de mata nativa, a exemplo da Bica dos Pintos, e da Mata da Pratinha, bem como na sua região estuarina, já próxima ao encontro do Paramopama com o rio principal, o Vaza-Barris.
Por meio da pesquisa aplicada, auxiliada por instrumentos e técnicas como a aplicação de questionários, para abordar a população, e a consulta a documentos que facilitem a identificação e análise de políticas públicas existentes ou em desenvolvimento, busca-se propor um roteiro ecoturístico para a cidade de São Cristóvão, capazes de dinamizarem e fortalecerem a atividade turística local, levando à comunidade benefícios socioambientais e econômicos.
São Cristóvão, município sergipano da Grande Aracaju, recentemente teve a Praça São Francisco elevada à categoria de Patrimônio da Humanidade. A chancela, concedida pela Organização das Nações Unidas Pela Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 1 de agosto de 2010, foi um dos acontecimentos mais importantes para a história da cidade e do Estado de Sergipe, que celebra a conquista de sua antiga Capital em ter reconhecimento e visibilidade internacional.
Turisticamente, a cidade já desenvolve o turismo cultural de forma concentrada na parte alta da cidade, que foi baseada nos moldes das acrópoles europeias. Porém, melhorias se fazem necessárias para a superação de alguns problemas em infraestrutura e em alguns serviços da oferta turística local. Outro ponto essencial para o fortalecimento do turismo é a inclusão da parte baixa da cidade, vocacionada para o ecoturismo, na oferta local. O potencial já existe, mas é necessário investir e voltar as atenções também a uma alternativa ecoturística que se some e fortaleça a cadeia turística local.

2 OBJETIVOS

2.1 Geral

Construir uma proposta de desenvolvimento do ecoturismo para a cidade de São Cristóvão que aproveite o potencial da região da sede municipal, que valorize o roteiro já existente e contribua para a adoção das políticas públicas de turismo no município, em benefício das comunidades e da ampliação da oferta turística local.

2.2 Específicos

- Analisar a atividade turística na sede do município de São Cristóvão levando em consideração a chancela da Praça São Francisco ao título de Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.
- Estudar os atrativos turísticos naturais da cidade e identificar atividades possíveis de serem realizados nestes espaços, considerando bens e serviços disponíveis na comunidade.
- Mapear as principais propostas de políticas públicas de turismo para São Cristóvão.
- Propor um roteiro ecoturístico para a cidade de São Cristóvão que valorize e amplie a oferta turística local e leve em conta a premissa do desenvolvimento sustentável.

3 JUSTIFICATIVA

Com mais de quatro séculos de história, São Cristóvão acumula um legado cultural muito importante para a identidade cultural do povo sergipano. Com o seu patrimônio material e imaterial, composto pelos seus museus, igrejas, casarios, sua gente e costumes, a cidade demonstra a capacidade humana de transformar o meio onde vive. Por sua vez, o meio natural, impactado e disputado, apresenta-se na antiga capital sergipana de forma exuberante com os seus rios, ilhas fluviais e resquícios de mata atlântica.
Por tais fatores, São Cristóvão já é um destino turístico de grande importância para Sergipe. Embora o turismo já faça parte da economia municipal, o potencial turístico da cidade ainda não é devidamente aproveitado, pois embora haja possibilidades para a prática do ecoturismo, a cidade ainda não conta com esta atividade em sua oferta turística.
Estudo anterior de Silva (2008) confirma o rio Paramopama como um bem natural passível de prática ecoturística integrada ao roteiro cultural praticado na parte alta da cidade. Aproveitar o potencial do rio Paramopama é desenvolver plenamente a atividade turística na região da sede municipal, incluindo a parte baixa da cidade como parte integrante da oferta local, levando uma proposta de desenvolvimento turístico para além dos limites do Monte Una, elevação onde se concentram os atrativos turísticos mais visitados.
Diante da recente chancela da Praça São Francisco ao título de Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, São Cristóvão ganhou visibilidade internacional e tem como um de seus grandes desafios superar os seus problemas estruturais e mazelas sociais que assolam a população. A cidade que cerca de um século atrás descobriu na industrialização a sua alternativa econômica para reverter o quadro de decadência desde que deixou de ser capital em 1855 (SILVA, 2002), nutre neste início de século XXI a esperança de encontrar no turismo a sua alternativa.
Por estes motivos, propor o desenvolvimento ecoturístico para São Cristóvão é relevante, pois com base em dados técnicos e pesquisas de campo será possível analisar a atual situação da atividade turística na cidade e apontar alternativas para que o ecoturismo colabore para a oferta turística local, tendo o desenvolvimento sustentável como um dos seus princípios mais relevantes.

4 REFERENCIAL TEÓRICO

4.1 Localização do Objeto de Estudo

São Cristóvão é um dos 75 municípios do Estado de Sergipe e fica a 25 km da Capital, Aracaju. Capital de Sergipe até 1855, São Cristóvão contava em 2000 com uma população estimada em 75.104 habitantes (IBGE, 2010).
Dentro da divisão territorial de Sergipe, São Cristóvão integra o território Grande Aracaju, equivale a 2% do território sergipano e a 20% do território Grande Aracaju, unidade de planejamento que engloba os municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Itaporanga D’Ajuda, Laranjeiras, Maruim, Nossa Senhora do Socorro, Riachuelo, Santo Amaro das Brotas e São Cristóvão (SEPLAN, 2008).

4.2 O Ecoturismo como Alternativa de Desenvolvimento Turístico para São Cristóvão

São Cristóvão tem o rio Paramopama como um dos seus maiores patrimônios naturais. O rio, com 18 km de extensão da nascente à foz, percorre apenas o município, desaguando no Vasa-Barris, rio principal da bacia hidrográfica homônima.
No Paramopama, pode-se praticar o ecoturismo por meio de trilhas em seus resquícios de mata preservada, contemplação e lazer em alguns locais da área urbana, por onde passa o rio, a exemplo do Terminal Turístico Ecológico, também conhecido como “Catamarã”, e a navegação em canoas pelo estuário do rio, com suas ilhas fluviais, mangues e croas.
São Cristóvão é tradicionalmente um destino voltado ao turismo histórico e cultural, dispondo de um modelo de urbanização europeu acropolitano, ou seja, concentra na parte alta os exemplares da arquitetura civil e religiosa hoje preservadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), enquanto na parte baixa estão as atividades comerciais, a atividade portuária fortemente influenciada pela pesca e as moradias, em maior parte da população pobre (SILVA, 2008).
Desde 1 de agosto de 2010, a Praça São Francisco, uma das principais praças da parte alta da cidade, passou a ser um dos bens do patrimônio mundial por meio da chancela da UNESCO. Para a obtenção deste título, poder público e sociedade civil uniram forças desde 2007, ocasião da visita do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS), órgão vinculado à UNESCO que fez o reconhecimento da cidade e fez exigências para a obtenção do título (SILVA FILHO, 2009).
São Cristóvão, concorrendo ao pleito, foi beneficiado com a elaboração do seu Plano Diretor, ganhou fiação subterrânea e iluminação especial na Praça São Francisco, reforma de prédios e obras de esgotamento sanitário na sede. Como detentora de um bem que agora é patrimônio da humanidade, a cidade agora deve arcar com maiores responsabilidades.
No que tange às políticas públicas voltadas ao patrimônio histórico e cultural em São Cristóvão, as que registram maior avanço estão sob responsabilidade da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência, Tecnologia e do Turismo (SEDETEC), Secretaria de Estado da Cultura (SECULT) e da Sub-Secretaria de Estado do Patrimônio Cultural (Sub-Pac), diretamente vinculada à Secretaria de Estado da Casa Civil.
A SECULT e a SEDETEC representam o Governo de Sergipe e desenvolvem alguns trabalhos de forma integrada com a sociedade civil e a Prefeitura de São Cristóvão. Os resultados desta articulação se expressam no Plano de Desenvolvimento do Arranjo Produtivo Local de Cultura de São Cristóvão, apresentado no dia 24 de setembro de 2010, elaborado a partir de oficinas realizadas na cidade (JORNAL DO DIA, 2010).
Embora os trabalhos da SECULT e SEDETEC em São Cristóvão visem a dinamizar a atividade turística no município, reforçando os trabalhos já desenvolvidos pela Empresa Sergipana de Turismo (EMSETUR), o foco destas políticas está voltado principalmente à modalidade turística já consolidada na cidade: a do turismo cultural.
Assim, as políticas públicas de turismo deixam à margem o potencial ecoturístico na região da sede do município, fazendo com que o desenvolvimento turístico fique restrito apenas à parte alta da cidade. A parte baixa da cidade, historicamente conhecida pela sua função comercial e por receber as moradias das famílias menos abastadas, possui atrativos que atestam o forte potencial ecoturístico, a exemplo da Bica dos Pintos, Mata da Pratinha e estuário do rio Paramopama (SILVA, 2008).
O ecoturismo é oficialmente entendido como

... um segmento da atividade turística que utiliza, de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua conservação e busca a formação de uma consciência ambientalista através da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar das populações envolvidas (MMA et al., 1994, p. 5).

Porém, Pires (2002) identificou entendimentos diferentes sobre o ecoturismo em sete grupos distintos: o Trade, governos e órgãos oficiais de turismo, Ongs, turistas, comunidades residentes em destinos turísticos, acadêmicos e comunicadores especializados no setor. Ou seja, o ecoturismo é uma atividade difícil de definir, mas os seus princípios podem ser entendidos de forma clara:

- a ênfase na natureza, na história cultural e nas culturas autóctones...
- a preocupação com os impactos socioambientais da atividade nos destinos e com a sustentabilidade nos recursos utilizados;
- a prioridade à geração de benefícios... para as comunidades locais e a preocupação com o seu bem-estar;
- o empenho e engajamento nas ações de desenvolvimento conservacionista junto aos destinos;
- a opção pelo desfrute saudável e pela compreensão dos ambientes visitados via educação ambiental (PIRES, 2002, p. 149-150).

Assim, os recursos naturais existentes, somados aos princípios que fazem do ecoturismo uma boa alternativa para os locais de potencial natural, neste caso os atrativos do entorno da histórica São Cristóvão.

5 METODOLOGIA

O desenvolvimento do trabalho aqui proposto se dará através do método da pesquisa aplicada, que visa a gerar “conhecimentos úteis à solução de problemas sociais” (BOAVENTURA, 2004, p. 56), já que está evidenciada nesta proposta de trabalho a necessidade de se desenvolver o ecoturismo na cidade de São Cristóvão, aproveitando seu pleno potencial natural, a necessidade de diversificar a oferta turística local e induzir o desenvolvimento turístico na parte baixa da cidade.
Para acompanhar as políticas públicas já desenvolvidas ou em desenvolvimento para a atividade turística na cidade, será feita a pesquisa documental, buscando-se acesso a documentos, relatórios e outros materiais que forneçam dados relevantes para o êxito da pesquisa neste aspecto.
Para a abordagem à população, necessária para a compreensão do contexto social que envolve a situação atual e as expectativas futuras em relação à atividade turística na cidade de São Cristóvão, será necessário lançar mão da aplicação de questionários, instrumentos que possibilitarão uma analise tanto qualitativa quanto quantitativa da situação da realidade a ser estudada.
Cumpridos estes procedimentos metodológicos, a Dissertação será finalizada e defendida.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOAVENTURA, Edivaldo. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. São Paulo: Atlas, 2004.

IBGE. São Cristóvão – SE. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=280670#, acesso em: 5-10-2010, às 15:45.

JORNAL DO DIA. Encontro discute medidas para estimular potencial turístico de São Cristóvão. Disponível em: http://www.jornaldodiase.com.br/viz_conteudo.asp?codigo=259201016473355045, acesso em: 4-10-2010, às 10:51.

MMA et al. Diretrizes para uma política nacional: ecoturismo. Brasília: MMA/MICT, 1994 – CD-ROM.

PIRES, Paulo dos S. Dimensões do ecoturismo. São Paulo: SENAC, 2002.

SEPLAN. Plano de desenvolvimento do território: Grande Aracaju. Aracaju: Seplan, 2008.

SILVA, Cleverton C. Águas fluviais e o ecoturismo em Sergipe: possibilidades no rio Paramopama, em São Cristóvão. 125 p. (Monografia) CEFET-SE/CTH, 2008.

SILVA, José L. O surgimento da indústria e do operário têxtil em São Cristóvão: (1912-1935). (Monografia) Universidade Federal de Sergipe, 2002.

SILVA FILHO, José T. Relatório de atividades: fevereiro de 2008 a julho de 2009. Disponível em: http://thiagofragata.blogspot.com/2009/07/durante-festa-da-emancipacao-politica.html, acesso em 1-10-2010, às 14:24.